Pular para o conteúdo principal

As Mensagens Ocultas no Filme “Longlegs - Vínculo Mortal”


Aclamado por muitos como o filme de terror mais perturbador da última década, “Longlegs - Vínculo Mortal” combina Nicolas Cage em sua atuação mais insana com bonecas possuídas. Aqui está uma análise aprofundada da agenda por trás deste filme.

Aviso: contém spoilers monstruosos!

“Longlegs - Vínculo Mortal” é perturbador mesmo depois de terminar. A estranheza do filme não provém apenas dos seus sustos, mas também do que se revela quando analisamos as mensagens e o simbolismo presentes nele. À medida que a trama se desenrola, surge uma constatação perturbadora: o filme é uma carta de amor a Satanás e à perspectiva distorcida que o acompanha.

Aparentemente, a história é um thriller policial: uma agente do FBI tentando entender um assassino imerso em rituais e referências ao ocultismo. Mas não é só isso. Através de símbolos, o filme tece uma narrativa que glorifica a destruição espiritual, especialmente focada em crianças, e promove a visão de que o mal é um elemento estrutural.

Ao longo do filme, Satanás aparece repetidamente, quase subliminarmente. Essa presença recorrente exalta uma visão de mundo onde o mal é absoluto, inevitável e avassalador. Em “Longlegs - Vínculo Mortal”, os pais são manipulados e transformados em instrumentos de terror que recaem sobre seus próprios filhos. É uma completa inversão da proteção e do sagrado.

Assim, o filme aborda os temas prediletos da elite oculta, que incluem ataques à inocência das crianças, a desintegração da família, o escárnio do Cristianismo e a ideia de que resistir ao mal é inútil. Para dissipar qualquer dúvida sobre a mensagem final, o filme conclui sua jornada com uma frase curta, porém reveladora:

Salve Satanás

Não é de admirar que a mídia tenha elogiado tanto esse filme, ele se encaixa perfeitamente em sua agenda. Aqui está uma análise do simbolismo mais profundo em “Longlegs - Vínculo Mortal”.

Sob o Controle de Satanás

Longlegs faz um sinal do um olho só (enquanto grita “cuco”) para uma adolescente. Essa cena resume o filme.

Interpretado por Nicolas Cage, Longlegs tem um rosto grotesco e artificial e carrega uma turbulência interior que beira o desumano. Embora, à primeira vista, seu fascínio por temas satânicos possa parecer apenas mais um resquício da estética exagerada do glam rock dos anos 70, logo fica claro que ele está literalmente possuído por ela.

Enquanto comete seus assassinatos, Longlegs envia mensagens enigmáticas escritas em uma linguagem codificada. A maioria delas contém referências bíblicas ao Diabo.

O filme nunca explica diretamente a origem do apelido “Longlegs”, mas deixa pistas visuais e simbólicas que compõem um significado perturbador.

A primeira cena do filme é filmada da perspectiva de uma criança. Logo de início, entendemos que tudo se resume a explorar crianças.

No início do filme, Longlegs comenta com uma garota:

Parece que hoje usei minhas pernas longas

A frase é bizarra, como se ele tivesse escolhido “vestir” um corpo humano para se aproximar da menina.

Outra possível interpretação do nome é uma referência à aranha “papai-de-pernas-longas”. Isso se torna relevante quando o filme começa a explorar a distorção do conceito de paternidade. Esse tipo de aracnídeo geralmente se esconde em porões. Onde Longlegs vive? No porão.

É no porão que Longlegs também fabrica bonecas feitas à imagem das filhas de famílias que foram marcadas para a destruição. As bonecas são imbuídas de uma presença maligna. Quando estão dentro das casas das famílias, os pais são forçados a fazer uma escolha terrível: ou a família se curva “até o fim” diante de Satanás, ou o pai tem que matar todos, inclusive a si mesmo. Todas as famílias foram dizimadas dessa forma. Exceto uma.

A agente do FBI Lee Harker estuda cartas codificadas escritas por Longlegs.

Desde suas primeiras aparições, fica claro que a agente Lee Harker não é uma investigadora comum: há algo nela que desafia o natural, uma espécie de sensibilidade extrassensorial que a coloca perigosamente perto da mente do assassino. É como se ela decifrasse os símbolos antes mesmo de compreendê-los racionalmente.

Harker descobre que o algoritmo de Longlegs é baseado em simbolismo satânico, especialmente no símbolo do triângulo invertido. Essa figura específica acabará por adquirir um significado mais profundo.

À medida que Harker avança, flashes de memória e detalhes dispersos revelam uma verdade perturbadora: ela compartilha um laço sanguíneo com Longlegs.

Em determinado momento, o FBI submete Harker a um jogo de associação de palavras. Quando ela vê um triângulo invertido, automaticamente diz: “Pai”.

A história revela então que a mãe de Harker sempre esteve do lado de Longlegs. Disfarçada de mulher devota e religiosa na comunidade local, ela age como mensageira do mal, convencendo famílias a aceitarem as bonecas amaldiçoadas que iniciam o ciclo de destruição.

Quando o filme chega ao seu momento decisivo, Harker tem a chance de destruir a boneca que mantém uma criança cativa sob influência demoníaca. No entanto, enquanto uma trilha sonora sombria se arrasta ao fundo, ela hesita e recua. Ela leva a menina consigo, deixando a boneca intacta e permitindo que o mal continue ativo. Para o espectador desatento, parece um ato heroico, mas o subtexto revela que Harker simplesmente assume o papel de nova manipuladora satânica da menina.

Resumindo, os vilões não perderam e os mocinhos não venceram. Quase todos estavam sob o controle de Satanás desde o início. E essa é a mensagem central do filme: Satanás está em toda parte.

Onipresente

Como mencionado no início do artigo, o que realmente causa arrepios em “Longlegs - Vínculo Mortal” não é o terror em si, mas o que ele revela sobre quem o escreveu, quem o dirigiu e qual a mentalidade por trás do filme. Ele explora insistentemente temas relacionados à violência contra crianças e não esconde o fato de que sua fonte de “inspiração” veio de um caso real igualmente sinistro.

O diretor Osgood Perkins revelou que sua longa obsessão pelo assassinato de JonBenét Ramsey foi um dos gatilhos.

JonBenét Ramsey, famosa por participar de concursos de beleza infantil, foi encontrada morta em 1996 no porão da casa de sua família. Ela tinha seis anos de idade.

Décadas depois, o caso permanece envolto em mistério, contradições, pistas estranhas e um pesado silêncio institucional. Um bilhete de resgate absurdo, claros sinais de abuso e, ainda assim… ninguém culpado. É como se uma mão invisível mantivesse a verdade enterrada, impedindo que a luz a alcançasse.

Em entrevistas, Perkins foi explícito ao explicar o momento que nunca lhe saiu da cabeça: entre os presentes de Natal de JonBenét, havia uma boneca em tamanho real feita à imagem da própria criança, guardada em uma caixa a poucos metros do local do crime. O diretor disse:

Estava em uma caixa de papelão no porão, a uns 4,5 metros de onde ela foi morta, e havia algo tão perturbador nisso que eu guardei na memória

Essa imagem mórbida permeia todo o filme, criando uma espécie de metamensagem dentro do próprio filme.

Em uma cena, Harker Lee conversa com a garota que eventualmente se tornará sua “protegida satânica”.

A criança pergunta:

– Você queria ser agente do FBI quando era pequena?
– Não. Na verdade, eu queria ser atriz.
– Isso prejudica as crianças.
– É o que dizem

Essa conversa parece deslocada, quase como se tivesse sido adicionada artificialmente ao roteiro. No entanto, quando nos lembramos de que a atriz que profere essas falas é uma criança de verdade, inserida em um ambiente de filmagem repleto de cenas perturbadoras, percebemos que o próprio filme está “prejudicando” essa criança. O que mais se poderia esperar de um filme que termina com “Salve, Satanás”?

Falando no Diabo, ele aparece em mais de uma dúzia de aparições rápidas, quase subliminares, como se estivesse à espreita do espectador.

A besta com chifres, semelhante a Baphomet, espreita perto da bandeira americana enquanto Harker Lee examina o caso. Tudo está indo conforme os planos de Satanás.

Satanás paira sobre a jovem Harker.

Hollywood tem uma estranha fixação em retratar Satanás como uma entidade invencível e quase venerável.

Curiosamente, o assassino confessa ser obcecado por “casas brancas”. A cor branca representa pureza; profaná-la é um gesto típico do Diabo. Mas quem mora na Casa Branca? O Presidente dos Estados Unidos.

Será que o filme está enviando alguma mensagem sobre a presidência e a elite global em geral?

Conclusão

“Longlegs - Vínculo Mortal” é um caso típico de filme que encanta a crítica, mas deixa um gosto amargo no público em geral. Por um lado, jornalistas especializados celebram a estética impecável, a fotografia repleta de sombras e a profusão de símbolos que o filme apresenta. Por outro, os espectadores terminam com a sensação de terem assistido a uma história em que o mal triunfa do início ao fim.

A verdade é que a premissa do filme está longe de ser reconfortante. Toda a trama gira em torno de Satanás infiltrando-se na vida de jovens garotas, e o suposto “desfecho moral” reforça a ideia de que tudo aconteceu exatamente como Satanás planejou. Como alguém em sã consciência poderia “apreciar” um filme cuja essência é tão profundamente perturbadora?

Além disso, por que fizeram uma atriz mirim declarar em cena que trabalhar como atriz “prejudica” a vida de crianças? Esse diálogo parece um comentário autorreferencial, como se eles estivessem dizendo ao público: “Sim, sabemos o que estamos fazendo”.

Se o cinema é um espelho, por mais distorcido que seja, o que este filme reflete sobre o mundo que o produziu? Muitos dos temas presentes em “Longlegs - Vínculo Mortal” são geralmente descartados pela mídia como teorias da conspiração. No entanto, quando aparecem disfarçados de ficção, essas questões passam sem resistência, como se o horror funcionasse como uma válvula de escape para verdades que ninguém ousa admitir.

Ao se apropriar do horror, o filme acaba expondo a mentalidade de seu criador. No subtexto, emerge o retrato da elite oculta que vê a infância e a destruição da família como alvos. Claro, são personagens fictícios, mas imitam escândalos reais que ocasionalmente vêm à tona nos bastidores.

Sim, eles são predadores de crianças adoradores do diabo que querem destruir famílias e fazer lavagem cerebral em crianças. E é exatamente isso que “Longlegs - Vínculo Mortal” representa.


P.S. Se você gostou deste artigo, considere fazer uma doação. Obrigado pelo seu apoio!

Não esqueça: Inteligência e Fé!

Comentários

Postagens mais visitadas

O Palácio do Barão Empain e os Segredos Ocultos da “Casa de Horrores” em Heliópolis

Construído por um magnata europeu nas areias do Cairo, o Palácio do Barão Empain carrega uma reputação de luxo e maldição. Por trás de sua fachada, estão rituais ocultos realizados em câmaras subterrâneas, passagens secretas e mortes inexplicáveis. Aqui está uma olhada neste palácio. Quando se pensa no Egito, a mente imediatamente se volta para as pirâmides ou as mesquitas que adornam o Cairo moderno. No entanto, existe um edifício que quebra completamente essa harmonia estética: o Palácio do Barão Empain. Inspirado nos templos da Índia e do Camboja, o prédio parece algo que jamais poderia ter sido erguido por mãos egípcias. E, de fato, não foi. Seu criador, Édouard Empain, nasceu na Bélgica. Magnata, ele acumulou uma fortuna projetando ferrovias e o metrô de Paris. No final do século XIX, suas empresas participaram de empreendimentos colossais financiados nada menos que pelos Rothschilds — a dinastia que é a personificação do poder oculto que molda a modernidade. Empain compartilhava ...

As Mensagens Sinistras do Filme “Pisque Duas Vezes”

Em “Pisque Duas Vezes”, mulheres inocentes são levadas para uma ilha tropical e abusadas por homens muito ricos. Embora o filme pareça estar “expondo” o que acontece em encontros da vida real, suas mensagens confere à história um significado diferente. Aviso: spoilers montanhosos à frente! “Pisque Duas Vezes” se apresenta desde o início com um tom contraditório. Logo nos primeiros minutos, o público é avisado de que assistirá a um “thriller psicológico sobre abuso de poder” com “violência sexual”. Em vez de ser uma aparente tentativa de empatia, é na prática uma forma de prometer a violência que pretende condenar. A trama gira em torno de Cory St. Clair (interpretado por Channing Tatum), um magnata da tecnologia que convida um grupo de mulheres para sua ilha paradisíaca. Por trás do luxo, esconde-se perfumes que apagam a memória, drogas que anulam a força de vontade e corpos abusados. A narrativa reconstrói esses abusos em fragmentos, transmitindo a confusão e a impotência das vítimas....

BTS: Um Grupo Sul-Coreano Sobre Controle Mental e a Elite Oculta Satânica

O grupo sul-coreano chamado BTS tem ganhado muitos fãs nesses últimos tempos. Por trás da mistura de estranheza com a agitação de seus vídeos há uma história perturbadora: o controle mental de sete jovens estrelas do K-POP. Depois de receber vários e-mails solicitando análise em BTS, eu sentei e passei por mais de 70 vídeos sobre o grupo. A experiência foi, para dizer o mínimo, perplexa. Passar mais de alguns minutos assistindo a esses rapazes cantando, repetindo palavras e frases específicas rapidamente o leva a pensar: "O que estou fazendo com a minha vida?" e "Eu deveria estar fazendo algo melhor agora". Mas BTS não é um grupo aleatório do YouTube que está simplesmente sendo "aleatório". Ele é um grupo de música K-POP que foi formado pela Big Hit Entertainment (gravadora fundada em 2005). Seus singles "Not Today" e "Blood Sweat & Tears" foram fortemente promovidos pela gravadora e obtiveram airplay significativo no rádio e...