
O Bilderberg deste ano aconteceu discretamente em Estocolmo, Suécia, longe das manchetes e do escrutínio público, mas com a presença de figuras influentes da política, grandes empresas, indústria bélica, farmacêutica, tecnologia e mídia global. Veja o que aconteceu no Bilderberg 2025.
A 71ª Conferência Bilderberg aconteceu de 12 a 15 de junho no Grand Hôtel, em Estocolmo, e mais uma vez confirmou o que o Intelligence and Faith vêm dizendo em alto e bom som há quase uma década: existe uma elite global moldando o mundo de acordo com seus próprios interesses e ela não está nem um pouco preocupada em esconder isso.
Como de costume, o evento foi realizado sob as regras da Chatham House, o que significa que nenhum discurso pode ser atribuído a nenhum participante. Esse é o tipo de cláusula que faz chefes de Estado, executivos de gigantes da tecnologia, representantes da indústria farmacêutica, generais, banqueiros, membros da mídia de massa e figuras influentes do setor militar discutirem o futuro da humanidade em total sigilo. Os temas da agenda oficial de 2025 revelam muito, mesmo que estejam envoltos em uma névoa de jargões. Reunindo esses tópicos sob um olhar mais crítico, é possível identificar um fio condutor: a manipulação global de recursos, pessoas e tecnologias em prol de um projeto de poder centralizador e autoritário.
- Relações Transatlânticas
- Ucrânia
- Economia dos EUA
- Europa
- Oriente Médio
- Eixo Autoritário
- Inovação e Resiliência em Defesa
- IA, Dissuasão e Segurança Nacional
- Proliferação
- Geopolítica de Energia e Minerais Críticos
- Despovoamento e Migração
Talvez o momento mais simbólico desta edição tenha sido o silêncio desconfortável do bilionário do Vale do Silício, Peter Thiel, quando questionado pelo jornalista Dan Dicks sobre seu papel na consolidação do aparato de vigilância dos EUA na era Trump. Sem palavras, Thiel simplesmente se afastou rapidamente.
Peter Theil confronted on Palantir, Jeffrey Epstein and the big brother surveillance system that they are setting up!
— Dan Dicks (@DanDicksPFT) 12 de junho de 2025
If you'd like to support my efforts visit:https://t.co/BZJypSdr7I
ORhttps://t.co/WuFcwQ6rtR#Bilderberg pic.twitter.com/ssV0dCKXcp
O gesto foi eloquente: para os Bilderbergers, não há responsabilidade pública. A cada ano, as reuniões parecem se tornar menos uma “teoria da conspiração” e mais uma prova empírica de que existe uma máquina globalista trabalhando nos bastidores.
Enquanto o público em geral se distraiu com escândalos e polarizações da mídia, os arquitetos do novo mundo estavam reunidos em um palácio cinco estrelas, decidindo o futuro da humanidade.
Vamos dar uma olhada no Bilderberg 2025.
IA a Serviço do Poder
A Inteligência Artificial foi um dos principais temas discutidos no Bilderberg 2025, e com razão. Estamos diante de uma das tecnologias mais transformadoras da história da humanidade, e parece que a elite global está determinada a controlá-la desde o início. Não se trata de debates abertos, consultas públicas ou deliberações éticas. Quando os membros do Bilderberg se reúnem, eles definem diretrizes. Veja quem estava lá:
- Demis Hassabis, CEO do Google DeepMind
- Mustafa Suleyman, CEO da Microsoft AI
- Brian Schimpf, cofundador da Anduril Industries
- Arthur Mensch, CEO da Mistral AI
- Alex Karp, CEO da Palantir Technologies
Esses nomes representam ferramentas de vigilância, manipulação, guerra e controle social. A Palantir, por exemplo, não esconde seus vínculos com agências como CIA, NSA, FBI e CDC. Um de seus produtos, o Palantir Gotham, utiliza IA para algo que antes só existia em filmes de ficção científica: policiamento preditivo (prever crimes antes que eles aconteçam).
O que acontece quando dados não são usados para prevenir crimes, mas sim para controlar comportamentos, silenciar dissidências ou identificar “ameaças ideológicas”? Essa questão se torna urgente dada a presença desses nomes no Bilderberg. Além disso, é impossível ignorar a sincronicidade entre o aumento da criminalidade em grandes centros urbanos e o avanço de soluções de “segurança” baseadas em IA. Isso é uma consequência ou uma estratégia? Uma sociedade em colapso e dominada pelo medo é o cenário ideal para que soluções autoritárias sejam não apenas toleradas, mas acolhidas pela população.
![]() |
Alex Karp, CEO da Palantir Technologies. |
Em última análise, a questão-chave não é apenas o que a IA pode fazer, mas quem está programando sua bússola moral. No Bilderberg 2025, vimos claramente que os programadores não são neutros. São CEOs bilionários, aliados de agências de inteligência, conselheiros governamentais e membros da elite globalista. E suas prioridades não são justiça social, liberdade de expressão ou direitos civis.
Poder da Big Pharma
Se a pandemia da COVID-19 nos ensinou alguma coisa, foi o seguinte: a indústria farmacêutica comanda os governos. Durante os anos da crise sanitária, testemunhamos uma realidade distópica tomando forma diante de nossos olhos: cidadãos eram coagidos a aceitar injeções sob a ameaça de perder seus empregos, seus direitos e até mesmo sua dignidade. Qualquer um que recusasse era tratado como um pária.
Portanto, não é surpresa que Albert Bourla, CEO da Pfizer, estivesse presente no Bilderberg 2025. Ele não apenas foi um ator fundamental na gestão da pandemia, como também participa regularmente das reuniões do Fórum Econômico Mundial (FEM), outro palco para a elaboração de políticas globais em ambientes fechados, longe do escrutínio público.
![]() |
Albert Bourla no FEM. |
A mídia de massa insiste em chamá-lo de “Dr. Bourla”, numa tentativa de lhe conferir autoridade. No entanto, a verdade é que Albert Bourla não é médico. Ele é veterinário. E talvez essa informação explique muito sobre a forma como ele vê a humanidade: rebanhos a serem gerenciados.
No próprio FEM, Bourla falou com entusiasmo sobre o futuro das “pílulas eletrônicas”, comprimidos com microchips biológicos que notificam automaticamente se o paciente tomou o medicamento.
Bourla disse:
A FDA aprovou a primeira 'pílula eletrônica', se é que posso chamá-la assim. É basicamente um chip biológico que fica no comprimido e, assim que você toma o comprimido e ele se dissolve no estômago, envia um sinal de que você tomou o comprimido. Imagine as aplicações disso, a conformidade. As seguradoras saberiam que os medicamentos que os pacientes devem tomar, eles os tomam. É fascinante o que acontece nessa área
“Conformidade”, não saúde.
Quando a Informação se Torna Manipulação
Um dos objetivos centrais deste site sempre foi expor a infiltração total da elite global na mídia de massa, e o Bilderberg 2025 apenas reforçou essa realidade. De jornais “respeitáveis” ao entretenimento, a narrativa global está sendo cuidadosamente editada, filtrada e dirigida por mãos extremamente poderosas.
Não é por acaso que Gerhard Zeiler, presidente da Warner Bros. Discovery International, esteve presente na reunião secreta deste ano. Seu conglomerado abrange do Cartoon Network ao Discovery Channel, incluindo canais como TBS, TNT e TLC. A influência que esses veículos de mídia exercem sobre as percepções, valores e comportamentos das massas é imensurável.
É claro que a música não poderia ficar de fora. Daniel Ek, CEO do Spotify, também esteve presente. Dado o alcance quase monopolista de sua empresa, o que está sendo promovido? Estamos vendo artistas escolhidos por sua utilidade na promoção de ideologias, estilos de vida ou mensagens que favorecem a agenda da elite?
E quanto ao “jornalismo”? Bem, o termo realmente precisa estar entre aspas. Porque o que costumávamos chamar de jornalismo há muito se tornou uma extensão do aparato global de controle narrativo. Os seguintes nomes estiveram presentes no Bilderberg 2025:
- Thomas L. Friedman, colunista do New York Times
- Zanny Minton Beddoes, editora-chefe da The Economist
- John Micklethwait, ex-editor da mesma publicação
- Fareed Zakaria, apresentador da CNN e colunista da Newsweek e do Washington Post
Essas figuras são retratadas como jornalistas, mas agem como porta-vozes da elite, sempre presentes em fóruns como o Fórum Econômico Mundial, elogiando políticas que concentram poder, relativizam liberdades e ignoram vozes dissidentes.
![]() |
Em 2019, Zakaria declarou com entusiasmo que “o mundo está melhorando graças à elite global”. Isso envelheceu mal. |
A revista The Economist, também representada no encontro, é famosa por suas capas criptográficas e simbólicas, especialmente nas edições de fim de ano. Muitas dessas capas pareciam prever eventos globais que mais tarde se concretizaram com uma precisão assustadora. Coincidência?
![]() |
Uma das capas enigmáticas da The Economist. |
Guerra Como um Negócio
O que antes era tratado como teoria da conspiração agora é exposto no Bilderberg 2025: a guerra se tornou o negócio da elite, e a inteligência artificial é sua ferramenta preferida. O encontro deste ano deixou isso dolorosamente claro, reunindo todos os grandes nomes que lucram, orquestram e se beneficiam da perpetuação de conflitos.
Por exemplo, a Ucrânia foi chamada de “laboratório de guerra de IA” pela revista The Economist, e a definição está longe de ser metafórica.
Alex Karp, CEO da Palantir, não esconde seu entusiasmo por essa nova fronteira da guerra digital. Ele declarou:
Há coisas que podemos fazer no campo de batalha que não poderíamos fazer num contexto doméstico
Tradução: A guerra é o único ambiente em que as restrições morais, legais e constitucionais são suspensas.
Outro convidado ilustre foi Eric Schmidt, ex-CEO do Google. Longe de se aposentar, Schmidt passou o último ano envolvido em um “projeto secreto de drones militares”, inspirado pelo que viu na guerra na Ucrânia. Ele chegou a pressionar abertamente governos ocidentais para que enviassem mais financiamento para o conflito. Afinal, trata-se de dinheiro público sendo canalizado para projetos privados da elite.
![]() |
O ex-CEO do Google, Eric Schmidt, esteve no Bilderberg 2025. |
É claro que Dmytro Kuleba, Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, não poderia ficar de fora. Ele também esteve presente no Bilderberg 2025. A ele se juntaram autoridades militares e de segurança nacional europeias, como Nicolas Roche, da França, e David van Weel, da Holanda.
O padrão é o mesmo: o que se discute nessas reuniões é ação coordenada. Guerras são prolongadas, não resolvidas. Tecnologias são desenvolvidas, não regulamentadas. Populações são manipuladas, não informadas. E tudo isso acontece sob o pretexto de segurança, democracia e progresso.
A verdade é inegável: a guerra se tornou um campo de testes para tecnologias distópicas, enquanto CEOs e ministros elaboram planos que estão fora da vontade do povo.
Preparando a Próxima Peça
![]() |
Stacey Abrams posando com uma bandeira americana sobre um olho em um artigo de 2020 do Washington Post. É um sinal de lealdade à elite oculta. |
Entre a longa lista de nomes poderosos presentes no Bilderberg 2025, um em particular se destaca: Stacey Abrams. A política americana, que perdeu duas eleições consecutivas para governador da Geórgia, inexplicavelmente continua ocupando os holofotes da mídia de massa e é tratada como uma figura de importância global. Por quê? Bem, sua carreira política, marcada por derrotas e recusa em admitir a realidade dos resultados, não explica sua permanência no cenário internacional.
No entanto, ela foi a escolhida para responder ao discurso do Estado da União em 2019, um gesto político sem precedentes. Em 2021, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho em incentivar as pessoas a votar. Tudo isso enquanto sua influência junto ao eleitorado real continuava a declinar. No entanto, em 2025, Stacey reaparece como CEO de uma produtora de mídia, a Sage Works Production, que até agora não produziu absolutamente nada.
Não é incomum que líderes globais sejam “escolhidos” muito antes de serem “eleitos”. E o currículo recente de Abrams reforça essa hipótese.
![]() |
Em um episódio da série Star Trek: Discovery, ela interpretou a Presidente da Terra Unida. |
Então o que temos em Stacey Abrams não é apenas uma política americana fracassada sendo bizarramente promovida, mas sim uma peça de xadrez sendo preparada.
Conclusão
Um exame honesto das reuniões Bilderberg revela uma verdade inescapável: as democracias modernas não respondem mais à vontade do povo, mas sim à vontade da elite. Se as democracias ainda funcionassem, como figuras como Kyriákos Mitsotákis, primeiro-ministro da Grécia, ou David van Weel, ministro da Justiça dos Países Baixos, poderiam ser justificadas em reuniões secretas com pessoas que nenhuma população jamais elegeu? A resposta é óbvia. Além disso, no Bilderberg, políticos eleitos conspiram com CEOs de empresas farmacêuticas que enriqueceram absurdamente durante a pandemia.
Pior ainda, esses mesmos políticos se encontram com jornalistas que atuam como agentes ideológicos da elite, como Fareed Zakaria, da CNN. O mais irônico? As reuniões Bilderberg são, por si só, a prova mais clara de que as chamadas “teorias da conspiração” não são teorias. Não há nada de democrático em decisões tomadas a portas fechadas, longe da opinião pública e por uma elite intocável.
Se você ainda não percebeu isso, provavelmente é porque você anda assistindo muita CNN.
P.S. Se você gostou deste artigo, considere fazer uma doação. Obrigado pelo seu apoio!
Não esqueça: Inteligência e Fé!
Comentários
Postar um comentário