Pular para o conteúdo principal

O Lado Oculto do Filme Netflix “O Lado bom de ser Traída”


“O Lado bom de ser Traída” se tornou um dos filmes mais vistos na Netflix, mas também foi extremamente criticado pela mídia de massa por ser “fraco” e pelo “exagero de cenas de sexo”. No entanto, a crítica não citou o objetivo principal e insidioso do filme: apresentar a promiscuidade como a resposta adequada para uma traição. Aqui está uma olhada nesta abominação.

Aviso: spoilers colossais à frente!

“O Lado bom de ser Traída” é definitivamente um sucesso mundial. O filme é a produção em língua não-inglesa mais vista da plataforma desde seu lançamento, em 25 de outubro. Na última semana do mês passado, 14,7 milhões de pessoas assistiram ao filme. Ao que aparenta, sexo ainda vende muito nos dias atuais.

Quando vi que a Netflix lançaria um filme intitulado “O Lado bom de ser Traída”, imaginei que o filme seria uma propaganda erótica cansativa mostrando a promiscuidade como a única saída de uma traição. Eu queria estar errado, então assisti o filme. E as palavras “propaganda erótica cansativa” nunca fez tanto sentido.

“O Lado bom de ser Traída” não é um filme de sexo qualquer, como “50 Tons de Cinza” e toda a sua franquia. O próprio título já diz tudo: sofrer uma traição é ruim, mas você pode torna-lá proveitosa se entregando à devassidão desenfreada. Há até uma cena onde a amiga da protagonista literalmente diz à ela que transar com quem ela quiser significa dar uma segunda chance para si mesma após uma traição. Eu não posso inventar isso.

Ao expor os espectadores às muitas explícitas cenas de sexo entre a protagonista traída e o galã estereotipado, o filme deixa a sua história se perder em submissão à agenda do fim da família e da promoção da promiscuidade. Um exemplo disso são as cenas em que o noivo da protagonista, o traidor da história, aparece. Todas as vezes, mesmo antes de ser revelado sua traição, ele é retratado com uma trilha sonora de terror no fundo, enquanto o galã carrega uma áurea de cafetão, apesar de ser um juiz. Chega a ser patético a dicotomia forçada que o filme traz, fazendo o espectador ter um negativismo sobre o noivo da protagonista antes mesmo de sua traição ser revelada.

Alguns podem me dizer: “É apenas um filme erótico, tem que haver uma desculpa para ter cenas de sexo”. Não, a história do filme não é uma desculpa. Trata-se de propaganda. A melhor maneira de empurrar a degeneração sexual para as massas é retratá-la em um filme onde a traição é colocada como uma oportunidade para viver seu lado libertino.

O filme é inspirado no livro homônimo de Sue Hecker, pseudônimo criado pela escritora Débora Gastaldo, autora de diversos romances eróticos.

A capa original do livro de Hecker mostra uma mulher fazendo o papel da deusa grega Têmis, com os olhos vendados e uma balança na mão. Ao lermos a frase “Ela descobriu que poderia ser feliz de uma nova maneira”, percebemos que neste caso a venda nos olhos não significa imparcialidade judicial, mas acima de tudo a cegueira moral.

Sue Hecker, uma mulher casada de mais de 40 anos, realmente escreveu “O Lado bom de ser Traída” com a intenção de empurrar a promiscuidade como a solução de uma traição sofrível? Eu acredito que não. No entanto, os produtores por trás do filme acertaram em pegar esse livro para fazer a propaganda de sua agenda.

De fato, “O Lado bom de ser Traída” coloca a protagonista Babi (apelido de Bárbara) com a própria decepção estampada em seu rosto quando está com o seu noivo Caio. A coisa muda toda vez que ela vê o juiz Marco: ela entra em êxtase total e esquece até do que está acontecendo ao seu redor. E eu estou falando de algo que acontece antes da revelação da traição, o que indica que desde o início o espectador é condicionado a ficar passivo diante dos olhares sugestivos entre uma mulher noiva e um homem casado (mais sobre isso depois).

Se em 2015 os jovens não podiam assistir “50 Tons de Cinza” nos cinemas se não fossem maiores de idade, hoje temos “O Lado bom de ser Traída” disponível no aplicativo da Netflix nos dispositivos portáteis. Basta entrar no quarto, pegar o celular, conectar o fone de ouvido e receber a lavagem cerebral do filme. Enquanto isso, os pais desses jovens ficam indiferentes pois crêem que o maior perigo é o que vem de fora para dentro da casa, sendo que na verdade é o oposto.

Depois de assistir “O Lado bom de ser Traída” (e ficar horrorizado com a terrível iluminação das cenas), posso afirmar com certeza: o filme consegue ser tóxico tanto para jovens solteiros ou namorados quanto para adultos experientes e casados. Vejamos mais profundamente esta coisa original Netflix.

A Agenda do fim da Família

Bárbara, mais conhecida como Babi, é a protagonista do filme. Ela é noiva de Caio e tem dois amigos notáveis: Patrícia (mais conhecida como Patty) e Thiago. Apesar de ser comprometida, o filme começa com um sonho no mínimo desejado por Babi.

O sonho é sobre Babi competindo corrida com um motoqueiro misterioso em plena São Paulo.

Então, o motoqueiro misterioso acaba caindo e Babi vai ajudá-lo.

Após a queda, eles vão para uma garagem aleatória e simplesmente começam a transar ao som de IZA “No Ponto”.

Em “O Lado bom de ser Traída”, cenários irreais e situações foras da realidade são retratadas para buscar condicionar o espectador a pensar que o estado degenerado dos personagens é normal e natural. Ao mostrar uma cena de sexo entre Babi e um cara misterioso nos primeiros minutos do filme e não entre Babi e seu noivo Caio, o público inconscientemente aceita sem nenhum pensamento crítico o contato físico dos dois, que se torna constante ao longo da história.

Buscando por mais condicionamento durante a cena, os produtores do filme decidiram colocar IZA cantando as seguintes palavras em meio aos gemidos de Babi:

Eu gosto quando encosta sua mão em mim
E deixa seu perfume aqui
Então chega sem medo que hoje eu te deixo ler o meu prazer
E eu vou guiar você, eu vou guiar você
Pra lá, pra cá
Até você chegar no ponto
No ponto G
No ponto G
No ponto G
No ponto G

O sonho de Babi é interrompido e ela lembra de enviar mensagem para o seu noivo Caio. O que acontece logo em seguida consegue ser ainda mais abominável.

Chegando em casa, Caio e Babi começam a transar. O rosto dela é de pura insatisfação e não há uma música tão intensa de fundo.

O filme faz questão de mostrar uma espécie de comparação entre as duas cenas de sexo, chegando ao ponto de termos que ver Caio dizer à Babi que já vai ejacular enquanto ela continua apenas decepcionada com a performance de seu noivo. Esta cena era realmente necessária? Em termos simbólicos, os primeiros minutos do filme conseguem retratar perfeitamente a doença que está sendo empurrada às massas.

A certa altura, Babi conta para Patty sobre o sonho que teve. A amiga questiona a protagonista:

– Você quer casar mesmo?
– Eu amo o Caio. Por que não iria querer casar?
– Ué, sei lá, você transou com pouca gente antes do Caio. Vai ver isso aí deve ser tesão reprimido. Ai, eu ia morrer de tédio transando com a mesma pessoa a vida inteira

O primeiro ponto que devemos notar nesse diálogo é que a atriz escolhida para interpretar Patty é Camilla de Lucas, uma influenciadora imensamente popular entre os jovens. Segundo, Patty é a personagem humorística do filme, então todas as suas falas são acompanhadas de trilhas sonoras de comédia.

Dito isto, você deve pensar que o diálogo acima é apenas engraçado, principalmente pelo jeito único de Camilla de Lucas. No entanto, ao dizer estas palavras com tom de humor aos espectadores, os produtores e roteiristas por trás de Patty propagam a ideia de que casamento é entediante e existe para reprimir os desejos mais íntimos. Se você acha que estou exagerando, saia do mundo ilusório de “O Lado bom de ser Traída”, volte para a vida real e olhe ao seu redor. Perceba que os jovens já carregam o mesmo pensamento de Patty e isso tem moldado o estilo de vida da geração atual.

Mais tarde, vemos Babi e suas amigas em sua despedida de solteira.

A festa conta com homens nus por toda a boate.

As cenas da despedida de solteira são apenas assim: um bando de homens tirando suas roupas, enquanto as mulheres gritam e a câmera mostra continuamente traseiros masculinos. As amigas de Babi ainda usam tiaras com dois pênis pendurados estilo orelhas do Mickey. O filme consegue adicionar elementos sexuais em quase todas as cenas, o que começa a se tornar algo exagerado e até estranho em alguns momentos.

Por exemplo, como será tratado nos parágrafos a seguir, Babi descobrirá em plena festa de despedida de solteira que Caio está a traindo. Ela e suas amigas ficam claramente devastadas. No entanto, apenas alguns minutos antes, Patty estava insistindo para Babi transar com o homem que estava nu diante delas, acrescentando que “Caio não saberia de nada”. O filme se contradiz ao mostrar o choque de Babi e suas amigas ao descobrirem a traição de Caio ao mesmo tempo que relativiza o incentivo das amigas de Babi para a traição. Todos os tipos de traições não são prejudiciais e extremamente reprováveis? Por que o filme apresenta uma determinada traição como engraçada e relacionável enquanto a outra traição é absolutamente condenável?

Durante a festa de despedida de solteira, Babi abre os presentes que recebeu de suas amigas, que incluem muitos itens sexuais. Ao abrir a última caixa de presente que foi entregue por um autodenominado “admirador secreto”, ela vê algo que mudou o rumo de sua vida.

Dentro da caixa, estão fotos impressas de Caio transando com outra mulher.

Em “O Lado bom de ser Traída”, o noivo de Babi é retratado como indesejado (trilha sonora de terror no fundo quando ele aparece), ruim de sexo e agora traidor. Está por vir mais características pela frente, mas perceba que desde o início a imagética de Caio foi construída sob medida para ser odiável.

Após descobrir a traição, Babi chora desolada no banheiro da festa de despedida de solteira – a mesma festa em que ela estava traindo Caio com um homem nu em cima do palco. Hipocrisia.

Nesta cena, a parede atrás de Babi está rabiscada com alguns desenhos e dizeres, incluindo a frase “Machistas não passarão”. Ao adicionarem sutilmente essas palavras politicamente carregadas, aqueles que estão por trás do filme querem quase subliminarmente associar a traição com o machismo. Caio foi machista ao trair Babi? Não. Ele foi simplesmente mau caráter e mostrou ser indigno de confiança. No entanto, o conceito simplório do machismo é usado para se equiparar ao adultério porque o filme inúmeras vezes condena uma traição, enquanto aprova outra.

Depois dessa cena, Babi, Patty e Thiago vão até o escritório de Caio porque Babi quer descobrir detalhes sobre essa traição. Enquanto Patty fica distraindo o segurança transando com ele, a protagonista descobre que está sendo traída há dois anos e então quebra tudo no escritório. O filme então entra em uma sequência de cenas depressivas e tristes pós-traição.

Mais tarde no filme, quando Patty leva Babi ao salão de beleza, Babi diz:

– E aí, amiga? Não sei. Não sei o que eu gosto, não sei o que eu quero fazer, com crise de identidade.
– Sugestão: o que você jamais faria no cabelo se ainda estivesse com o Caio?

Então, Babi e seu cabeleireiro fazem uma expressão facial de “caso resolvido”.

Na próxima cena, vemos Babi outrora loira agora com os cabelos escuros. Uau. Mais uma vez, o filme utiliza de cenários desconectados da realidade, como alguém pintando o cabelo apenas porque superou uma traição.

O início da mudança de visual de Babi marca a aproximação dela com um juiz chamado Marco. Por incrível que pareça, Marco é o mesmo homem do sonho de Babi no começo do filme. Nesta cena específica onde a protagonista vai buscar uma pasta que esqueceu no tribunal, ela é assediada visualmente tanto pelo juiz quanto pelo assistente do juiz.

Após sair da sala do juiz Marco, Babi é surpreendida por Caio a seguindo e uma breve discussão se inicia. O que acontece a seguir é bizarramente patético: Marco aparece repentinamente e lança a frase heróica “Ele está te incomodando?”. Eu juro que quase tirei o filme da minha frente depois disso. “O Lado bom de ser Traída” cria tantas cenas irreais e extremamente previsíveis que acaba por insultar a inteligência do espectador.

A certa altura, Babi está em um bar com Marco e ela desabafa:

– Deveria ter um jeito de criar tipo um campo magnético contra ex, né? Sei lá, toda vez que um ex aparece, ele *pah* leva um choque e é arremessado pra longe. Você é casado?
– Não. Eu sou dessa categoria de pessoas que precisa desse campo magnético que você falou

Este diálogo é claramente feito sob medida para se relacionar com o espectador. Mais uma vez, presenciamos uma manipulação nas palavras: com “ex”, eles querem dizer “compromisso no relacionamento”. Porque, apesar da repulsa de Babi e Marco pelos seus respectivos ex, eles são altamente atraídos pela devassidão sexual.

A Agenda da Promiscuidade


Além da mudança de visual, Babi faz outro ato para simbolizar sua superação da traição: ela recompra sua moto e entra para um grupo de motoqueiros. Como é de costume o filme nos colocar no meio de cenários desconectados da realidade, Marco coincidentemente também faz parte desse grupo de motoqueiros.

Em uma praia próximo ao local de uma festa entre os motoqueiros, Babi transa com Marco durante longos desconfortáveis minutos.

A música de fundo na cena de sexo é de Anitta “Envolver”, outra celebridade imensamente popular entre os jovens.

No dia seguinte, Babi recebe flores e um convite de Marco para jantar em sua casa.

É nesta cena bizarra onde Patty literalmente diz à Babi que transar com quem ela quiser significa dar uma segunda chance para si mesma após uma traição. Vários estudos afirmam que relações casuais e sem compromisso podem levar à depressão e geram possíveis efeitos negativos na qualidade de vida pós-matrimônio. Mas não em “O Lado bom de ser Traída”. A promiscuidade é uma forma de “dar uma segunda chance para si mesma”.

Após o jantar daquela noite, Babi transa mais uma vez com Marco. O filme vira uma sequência de cenas pornográficas demoradas.

Em uma das cenas, é revelado que Marco é casado com uma mulher chamada Paula.

A cena em que Paula revela ser esposa de Marco serve apenas para zombar do espectador. Enquanto o filme inteiro até aqui se dedicou para promover o relacionamento (sem compromisso) entre Babi e Marco, incluindo com cenas longas de sexo, a aprovação simplesmente se quebra ao percebermos que o que estava acontecendo era apenas mais uma traição.

Mas isso não importa. O filme se aprofunda em um mistério policial, onde é descoberto que Caio e Thiago estavam juntos em um esquema de lavagem de dinheiro. Bem, agora sim a promiscuidade está justificada! Além disso, Marco explica tudo sobre a sua esposa para Babi. E ele a retrata como uma louca.

Segundo Marco, Paula tem inúmeros problemas psicológicos e até tentou matar a filha bebê do casal, tirando-a dos aparelhos de respiração (a criança estava sofrendo complicações de saúde).

Quando Caio e Thiago atentaram matar Babi por ter descoberto o esquema de corrupção de ambos, Marco a salvou heroicamente.

O filme termina com imagens de Babi, Marco e sua filha felizes, muito semelhante à uma propaganda das fraldas Pampers. Claro, também termina com uma cena de sexo. Inovador.

Quando o filme termina, percebemos três pontos: 1) Marco, ao invés de ajudar sua esposa com problemas psicológicos, decidiu traí-la; 2) Caio era indesejado, ruim de sexo, traidor e criminoso, o que supostamente justifica a promiscuidade de Babi e a traição de Marco; 3) O filme consegue ser péssimo como suspense e como produção sensual. Decadência.

Conclusão

“O Lado bom de ser Traída” não é um filme de baixo orçamento, feito por uma produtora desconhecida e com atores pouco requisitados. Como esbanjado por seus criadores e produtores, este filme original Netflix é a produção em língua não-inglesa mais vista da plataforma desde seu lançamento, contando com mais de 14,7 milhões de visualizações.

Mas “O Lado bom de ser Traída” não é entretenimento. É tudo sobre condicionamento social. Jovens e adultos, solteiros e casados, são atraídos para assistir o filme pelo seu marketing curioso e alguns por suas artistas favoritas, como IZA, Camilla de Lucas e Anitta. Diante de um número ridículo de cenas de sexo, os espectadores inconscientemente são induzidos a esvaziar o conceito transcendental do matrimônio para adotarem um pensamento promíscuo.

Afinal, existe lado bom de ser traída? Bem, eu arrisco dizer que sim, e esse lado envolve você se valorizar e não agir como um devasso degenerado como aquele que lhe traiu.


P.S. Se você gostou deste artigo, considere fazer uma doação. Obrigado pelo seu apoio!

Não esqueça: Inteligência e Fé!

Comentários

Postagens mais visitadas

O Significado Oculto do Show de Madonna no Rio de Janeiro

Um olhar sobre as mensagens distorcidas e o momento simbólico em que o show de Madonna em Copacabana foi feito. Pela primeira vez em 16 anos, Madonna voltou ao Brasil para encerrar a “The Celebration Tour”, sua turnê comemorativa de 40 anos de carreira. Sim, Madonna tem 65 anos. E a pergunta que podemos nos fazer: ela ainda é relevante? Embora muitos possam dizer que a resposta a essa pergunta é “não”, o show dela no Rio de Janeiro teve um público impressionante de 1,6 milhão de pessoas. No entanto, isso realmente significa que Madonna é organicamente relevante? Ou é necessário que ela siga a mesma agenda da elite para permanecer popular? De fato, sua carreira é um exemplo perfeito de uma artista que, durante décadas, promoveu simbolismos ocultos, devassidão e blasfêmia. Em troca, ela recebe a atenção necessária da mídia e o status de “matriarca” de artistas jovens e populares. Eu poderia analisar muitas imagens ou videoclipes simbólicos de Madonna, mas vou apenas lembrá-los de quando

“Fortnight”: Mostrando que a Estrela Taylor Swift é na Verdade uma Escrava MKULTRA

Embora Taylor Swift seja o fenômeno global do momento, seu vídeo “Fortnight” a retrata em uma posição muito inferior: uma escrava monarca de mente controlada. Na verdade, parece que todo o seu novo álbum foi feito sob medida para ser inferior e cansativo, o que gerou críticas massivas. Aqui está uma olhada nesse produto da indústria. Confesso que estou cansado de escrever sobre Taylor Swift. Este é o terceiro artigo só neste ano e espero sinceramente que seja o último. Digo isso não porque a odeio, mas porque tudo ao seu redor é orquestrado com força para fazê-la se destacar. É quase como se determinados eventos midiáticos exagerados fossem marcados e acabassem girando “imprevisivelmente” em torno dela. Claro, há uma boa razão para Swift receber toda a atenção da mídia de massa. E, não, não se trata de ela cantar bem ou ter músicas incríveis. Prova disso é o novo álbum “The Tortured Poets Department”, que está sendo criticado por ser “cansativo” e apropriadamente “torturante”, mas aind

Eu sou o Danizudo?

A pergunta que mais recebo durante todos os 6 anos de canal e blog é se DunaiJunior e Danizudo são a mesma pessoa. Para responder as postagens na Internet e até vídeos no YouTube comparando nossos conteúdos, decidi criar este artigo, além de abordar sobre algo que precisamos conversar. Em primeiro lugar, eu não sou o Danizudo. A comparação entre nossos conteúdos teve força exponencial quando o blog e canal Knowledge is Power  parou de publicar, no início de 2020. Muitos levantaram suspeitas de morte, migração do seu nome original para DunaiJunior ou até sequestro. E, felizmente, nenhuma das suposições é realidade. Meu Contato com Danizudo Caso você more em uma caverna e não saiba quem é Danizudo, pode-se supor que ele foi um dos maiores nomes do conteúdo conspiracionista do Brasil entre os anos de 2013-2017. Seu blog e canal, portanto, foram um dos mais assistidos e acompanhados por um público do qual hoje ele inclui “fundamentalistas cristãos” (mais sobre isso mais tarde). Quando cons