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Por que a Eleição Entre Lula e Bolsonaro é uma Farsa


De um lado: um presidente acusado de racismo e genocídio. Por outro: um fantoche completamente vendido para a elite mundial. E, no meio, os eleitores que querem saber porque sua democracia está forçando-os a escolher entre duas opções controversas.

Às vezes me perguntam por que escrevo mais sobre cultura popular quando eu poderia me concentrar em coisas “mais importantes”, como a eleição presidencial. A resposta é? As eleições presidenciais não são importantes. Correndo o risco de soar batido, eu digo: o sistema é manipulado. Não importa quem esteja no gabinete, a mesma agenda continua avançando, e essa agenda é definida por pessoas que estão longe de qualquer coisa parecida com um processo democrático. Por esta razão, as eleições presidenciais não são nada mais do que um grande show de marionetes destinado a um público gigantesco. Enquanto as massas ficam deslumbradas com as loucuras dos fantoches, apenas alguns prestam atenção aos verdadeiros mestres das marionetes. Quer seja de direita ou de esquerda no Palácio da Alvorada, o mesmo governo sombrio está nos bastidores, alavancando as políticas definidas pela elite mundial.

Para começar dizendo o óbvio, não existe “terceira via”. Normalmente, este termo é usado por aqueles que não votarão nem em Lula nem em Bolsonaro. Também é usado por pessoas que vão votar em um dos dois, mas não querem admitir. Ou, então, é usado para promover algum outro candidato da elite mundial. Em suma, uma farsa total.

Eleições presidenciais, junto com o circo da mídia que as rodeiam, não é um “processo democrático”. Elas são uma fachada com pouca ou nenhuma substância. Algumas questões podem ser discutidas enquanto outras são totalmente ignoradas. A eleição deste ano não é diferente. A agenda já está definida e cada um dos candidatos estão desempenhando seu papel.

Alguns dizem que Bolsonaro é diferente: “Ele é uma pessoa de fora e ele vai mudar as coisas!”. Bolsonaro é na verdade um “perigo” – e isso é exatamente o que “eles” querem. Ele é basicamente um “camicase político” que foi feito para colidir e cair. Enquanto isso, Lula é apresentado como o candidato padrão, um político de carreira popular que está ali porque “é a sua vez de retornar”. Essa é a farsa da eleição de 2022.

Agenda 2022: Pandemia e Crise Financeira

Um rápido olhar para as manchetes ao redor do mundo ao longo dos últimos meses revela um forte tema recorrente: pandemia e crise financeira. Essa agenda foi forçada para todos os países. Isso, inevitavelmente, resultou em medo, tensão, divisão... um coquetel perfeito para justificar mais repressão.

De fato, para os últimos anos, a agenda global da elite tem sido particularmente horrível. Em primeiro lugar, permitiu que o surto de COVID-19 se espalhasse para fora da China. Em seguida, a maioria dos governos ao redor do mundo foram levados a moldar suas políticas e respostas pandêmicas de acordo com os dados e diretrizes da OMS (leia o meu artigo intitulado A Verdadeira Agenda da OMS: uma Nova Ordem Mundial Modelada Segundo a China para mais informações).

Enquanto isso, uma agenda “fique em casa, a economia vemos depois” varreu o mundo inteiro, resultando em uma crise financeira expansiva. Aqui está uma equação simples: pandemia + crise = medo, ódio, tensão e pânico. O caos e incerteza resultantes são exatamente o clima que “eles” estão procurando criar.

Bolsonaro foi rigidamente contra os lockdowns e promoveu o tratamento precoce, com uso de medicamentos como a hidroxicloroquina. Ele também alertou inúmeras vezes que a crise e a fome provenientes do “fique em casa” levariam muitas pessoas à morte. Mesmo assim, governadores e prefeitos amigáveis à OMS instalaram lockdowns extensivos em seus estados. E, apesar dos alertas, os opositores de Bolsonaro o culpam pela crise e inflação.

O lema da elite é Ordo Ab Chao (Ordem a partir do caos). Tendo isso como seu propósito, a elite está intencionalmente procurando trazer o caos para os países, a fim de justificar séria repressão. O movimento pós-pandêmico de ódio contra os governantes que não concordaram com as diretrizes da OMS (da elite, em geral) não apareceu espontaneamente do nada. É o resultado da pressão de uma pessoa e de uma organização extremamente poderosa: George Soros e sua Open Society Foundations.

George Soros e a Open Society Foundations

Lula, George Soros e Antônio Palocci no 33º Fórum Econômico Mundial.

Desde o início de seu governo, Bolsonaro tem recebido críticas ferrenhas da mídia de massa e organizações influentes entre os jovens, como o Quebrando o Tabu. Esse esforço foi empurrado da mesma fonte: a Open Society Foundations. E o bilionário por trás de tudo é George Soros, o homem que “quebrou o banco de Londres”.

George Soros é um financista húngaro-americano, membro proeminente da elite mundial e é um personagem importante na formação de uma Nova Ordem Mundial. Esse ex-membro do Conselho de Administração do Conselho de Relações Exteriores tem apoiado e financiado numerosas organizações e políticas que permitam a globalização. Ele financiou a campanha de Obama e visitava regularmente a Casa Branca para garantir que as suas políticas estivessem sendo seguidas.

A Open Society Foundations de Soros tem sido uma força poderosa promovendo agendas políticas em todo o mundo. Em uma lista divulgada em junho de 2021, podemos ver quais organizações brasileiras foram financiadas pela Open Society Foundations (você pode ver a lista completa aqui):

A Associação dos Juízes Federais obteve, em 2019, uma doação de US$ 10 mil. A Quebrando o Tabu, que tem 12 milhões de seguidores no Facebook, recebeu US$ 228 mil.
Muitas vezes, os beneficiados também não fazem questão de exibir a ligação. A Fundação Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, não divulga quem são os seus financiadores. O Viva Rio, tampouco. A Quebrando o Tabu também não. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) menciona a Open Society em sua prestação de contas, mas os dados estão defasados: o relatório mais recente é o do biênio 2016-2017.
A reportagem da Gazeta do Povo também procurou a Open Society, a Fiocruz, a Ajufe, o Viva Rio, a Fundação FHC, o Alana, o Quebrando o Tabu, o ANIS, o LAV-UERJ e a youtuber Jout Jout, mas não obteve retorno
– Gazeta do Povo, FHC, Quebrando o Tabu e juízes: quem George Soros financia no Brasil

As políticas impopulares da liberação das drogas, legalização do aborto, libertação de presos e agenda da fluidez de gênero do Quebrando o Tabu e programas similares em todo o mundo são um resultado direto dos esforços de Soros. Não se deixe enganar: a organização de Soros não está promovendo as drogas, o aborto e a libertação de presos por compaixão. O vício em entorpecentes é conhecido por causar prejuízos à saúde mental, emocional e física. Além disso, um amplo estudo realizado pela Sociedade para a Proteção da Criança por Nascer do Reino Unido revelou que mulheres que abortam são seis vezes mais propensas ao suicídio.

Enquanto isso, criminosos horríveis são libertados e causam mais roubos e homicídios. Naturalmente, isso tem feito muitas pessoas dizerem: “Talvez devêssemos eleger quem apoia o cidadão de bem”.

As fundações Soros têm feito um duro trabalho promovendo a agenda da fluidez de gênero. Não é difícil encontrar casos de crianças sendo sexualizadas através de músicas tocadas em apresentações de escolas. Enquanto as meninas são introduzidas neste mundo para chegarem até a prática do aborto, os meninos geralmente são levados à fluidez de gênero.

Previsivelmente, alguns cidadãos estão dizendo agora: “Talvez devêssemos eleger quem apoia o cidadão de bem”. E Bolsonaro está lá para defender esse movimento. No entanto, ele também está lá para associar esse movimento com a aura horrível de negacionismo e genocídio.

Bolsonaro, a Extrema-Direita

A ideia de liberação das drogas e legalização do aborto são questões que, se pensadas de forma racional e sensata, são absurdas. Mas, ao associar as políticas anti-Soros com um contexto mais amplo de racismo e fascismo, o tópico inteiro se torna favorável à essas campanhas da elite.

As eleições presidenciais de 2022 são o local perfeito para trazer esta agenda para casa. Enquanto muitos se perguntam como um personagem como Bolsonaro ainda conseguiu tornar-se o presidente do Brasil, a resposta é bastante “deplorável”: ele está sendo usado para desacreditar aqueles que são contra a agenda de Soros.

Toda a campanha de Bolsonaro sempre girou em torno de assuntos polêmicos. No entanto, ao invés de abordar essas questões de forma racional (que é o que a maioria dos eleitores deseja), ele nunca deixa de ir “longe demais”, invocando o espírito horrível da arrogância e justificando o uso de falas absurdas. Ao afirmar “Não sou coveiro” para se referir às 300 mortes da pandemia registradas naquele dia, Bolsonaro está, muito intencionalmente, “indo longe demais”.

A questão não é se “Bolsonaro é um negacionista ou não” nem se “Bolsonaro é um racista ou não”. Isso é irrelevante. O que é relevante é a forma como a sua campanha é apresentada na mídia.

Uma das muitas manchetes em todo o mundo, associando Bolsonaro com o racismo e movimentos nacionalistas.

Os meios de comunicação também têm documentado o ressurgimento de um movimento apelidado de “extrema-direita”. Existe até mesmo um verbete na Wikipédia.

Historicamente utilizada para descrever as experiências do fascismo e do nazifascismo, hoje a política de extrema-direita inclui o neofascismo, o neonazismo, a Terceira Posição, a direita alternativa, a supremacia branca, o nacionalismo branco e outras ideologias ou organizações que apresentam aspectos de visões ultranacionalistas, chauvinistas, xenófobas, teocráticas, racistas, homofóbicas, transfóbicas, ou reacionárias
– Wikipédia

Apesar do fato de que o núcleo deste movimento seja liderado por trolls na Internet, a mídia de massa faz um festival de manchetes chocantes. O objetivo: igualar Bolsonaro e suas políticas com o racismo.

Uma manchete típica sobre Bolsonaro.

Outra. E, desta vez sobre sobre os homossexuais.

É claro!

O filho de Bolsonaro também é associado a grupos de ódio.

À luz das controvérsias que envolvem Bolsonaro, Lula se torna a escolha “racional” e “razoável”. Ele é o candidato padrão. Até mesmo políticos que eram notavelmente contra o PT ​​não podem ser associados com Bolsonaro.

Geraldo Alckmin... sendo vice do Lula?

Lula, o Candidato Padrão

Vamos ser reais. Embora o Brasil esteja com Bolsonaro, Lula está lá para ganhar.

Ninguém realmente gosta dele. Ele realmente não tem um plano. Ele está completamente comprado e vendido pela elite mundial, os banqueiros e todos os lobbies que se possa imaginar. Mas ele está configurado para ser presidente. E o próprio Soros tem estado ativamente envolvido em sua campanha desde 2003.

Ontem, em encontro com o próprio Lula, em Davos, Soros disse que o teste agora seria para o próprio mercado financeiro. Ou seja, o mercado teria de demonstrar que é capaz de aceitar um resultado eleitoral impecavelmente legítimo e democrático. O megafinancista acrescentou que o governo Lula 'tem de dar certo', opinião obviamente compartilhada pelo presidente brasileiro
– Folha de São Paulo, George Soros afirma agora que governo do PT “tem de dar certo”

Lula está profundamente envolvido em organizações da elite, como o Fórum Econômico Mundial e o Foro de São Paulo. Em julho de 2017, ele foi condenado a 9 anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá/SP. No caso do sítio de Atibaia, Lula também teve condenações. Em fevereiro de 2019, ele foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Em 2017, Lula, como alvo da operação Lava Jato, diz que não tem cara de demônio, mas quer que o “respeitem como se fosse”.

Embora Lula não tenha apresentado uma única ideia original para melhorar o país, ele deu um motivo para votar nele: porque ele é o único que pode vencer Bolsonaro (conforme ele mesmo diz neste vídeo).

Sem sequer mencionar a série de mortes misteriosas que cercam o PT e os outros embaraçosos escândalos de corrupção, já se pode discernir que Lula não é nada de diferente e novo. Na verdade, ele é a personificação do eterno governo da velha elite mundial. No entanto, a mídia de massa acabará por promover que ele é o “menor dos dois males”.

Conclusão

O público está sendo forçado a escolher entre duas opções – e ambas são controversas. Como a maioria das eleições presidenciais no passado, o vencedor já foi escolhido pela elite global. Bolsonaro ganha de Lula nas redes sociais, nos podcasts e nas ruas. Mesmo assim, a menos que uma mudança inesperada dos eventos ocorra, Lula foi feito para ganhar nas urnas. O papel de Bolsonaro nessa história é liderar o movimento anti-Soros, associá-lo com termos horríveis como o “racismo”, misturando-se com o ridículo movimento “extrema-direita”, e, por último, acabar com tudo de uma forma estúpida.

Neste sentido, Bolsonaro é tão útil para a elite quanto Lula. Ambos desempenham um papel. O “de fora” provavelmente vai ficar de fora e o “de dentro” vai provavelmente ficar dentro. E os brasileiros realmente não têm uma escolha: a eleição presidencial de 2022 é uma farsa completa.


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Comentários

  1. Já seu disso faz tempo, normalmente voto nulo, as eleições são uma farsa

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