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O Modelo Tales Cotta foi Assassinado em Pleno São Paulo Fashion Week?


A morte pública e repentina do modelo Tales Cotta foi assustadora em inúmeros aspectos. Enquanto a mídia divulga o caso como o resultado de um mau súbito, fatos que ocorreram nos bastidores e após a morte apontam para o lado oposto. Cotta foi um sacrifício dedicado ao SPFW?

No dia 27 de abril, a assessoria do São Paulo Fashion Week anunciou a morte de Tales Cotta, 26 anos, por um suposto mal súbito durante o desfile da grife Ocksa. O modelo desmaiou na passarela. No local, ele foi atendido pela equipe de socorristas do evento e foi levado ao hospital, mas não resistiu.

Terrivelmente assustador

Apesar de algumas pessoas dizerem que isso pode acontecer com qualquer pessoa, muitas coisas simplesmente não combinam com o script. Aqui estão algumas delas.

Primeiro: por que o SPFW continuou com os desfiles mesmo após a morte de Cotta?

Mesmo os minutos de silêncio no final do evento, muitos descreveram o fato de os organizadores não pararem os desfiles como um ato "desumano" e, no mínimo, "suspeito".



No entanto, a mídia normalizou tudo isso após a mãe do modelo ter apoiado os desfiles terem continuado.

Foi realmente ela quem comentou isso?

Após essa sequência de coisas estranhas bombardeando na mídia, fashionistas denunciaram a indústria da moda em relatos... estranhos.

A Ponta do Iceberg

A jornalista especializada em moda Alexandra Farah fez um desabafo em vídeo. Ela diz:

A morte do Tales não é apenas a morte do Tales. É a morte de todo um sitema da moda falido e que vem se esgarçando desde os anos 90. A moda morreu nos anos 90 e aí a gente criou super models, onde a gente ficava mais preocupada com a modelo do que com a roupa que a modelo desfilava. Espero que a gente tire o melhor disso e que a gente encare que não há inovação em desfile em semana de moda. A minha utopia é o SPFW conseguir falar 'não' e fechar, e dar uma lição para o mundo, do que realmente é inovação. Ser sustentável é cuidar do bem estar de todo mundo que está lá. Parem de falar que a moda é linda, é estética, identidade. Moda é identidade sim, de gente que está morrendo. Ninguém queria que isso tivesse acontecido, mas isso é o símbolo de um momento, uma representação do que é a moda hoje. As pessoas morrem em qualquer lugar do planeta, tudo bem, pode acontecer de morrer numa passarela, mas é simbólico. É uma metáfora a morte do Tales de que não está certo, que não está legal. Que 'tudo por dinheiro' já era

A chef Izabela Tavares contou sua experiência dos tempos de modelo.

Por essas e por outras nunca consegui ser realmente feliz e livre sendo modelo. A felicidade é algo que preenche, que inunda. Como modelo sempre me senti (ou fizeram eu me sentir) rasa, metade vazia, longe do 'eu sou', sabe? Não me espanta nem um pouco o evento ter continuado como se nada tivesse acontecido. Vi e vivi momentos onde ser humano era um mero detalhe, o que sempre importou foram números, caras, bocas, centímetros de quadril, capas, amigos, flashes, jantares, influências. Sou muito grata por todos os aprendizados que tive na moda, pelos amigos, pelas boa lembranças... mas também sou grata porque hoje sou livre pra ser quem eu sou sem ter que me enquadrar num padrão falido do que é legal ou não pra alguns. Fiquei arrasada pelo Tales, que tristeza!

Amiga de Tales, a modelo Laienna falou como se sentiu ao ter que voltar à passarela após saber da morte do rapaz.

Ontem foi o pior dia da minha vida profissionalmente, ver meu amigo, depois saber que ele tinha falecido ali e o pior que o evento continuou e sem um pingo de compaixão com a família, com o Tales que ali se foi e com os modelos amigos, maquiadores e a produção que ficou super abalada com aquilo e teve que continuar com os desfiles!

No entanto, isso não vem de agora. Em 2017, postei um artigo intitulado "Modelos Denunciam Práticas Sádicas no Mundo da Moda", onde expliquei como a indústria da moda contém laços fortes com a elite. O artigo também inclui relatos assustadores de modelos que foram abusadas e violentadas nos bastidores. Aqui está um resumo.

Um post no Daily Mail detalhou várias pessoas da indústria que testemunharam ou foram submetidas a um tratamento sádico. Por exemplo, James Scully, veterano da indústria de passarela e trabalhador da Stella McCartney e Tom Ford, criticou ferozmente em uma postagem chocante no Instagram, na qual ele acusou os diretores do elenco do rótulo de tratar meninas como gado em um mercado de carnes.

Fiquei muito perturbado ao saber sobre algumas garotas nesta manhã... eles fizeram mais de 150 garotas esperarem numa escadaria, disseram que teriam que ficar mais de três horas para serem vistas e para não sair. Na moda usual deles, eles fecharam a porta, foram almoçar e desligaram as luzes para a escada, deixando todas as garotas com apenas as luzes de seus telefones para ver. Não só isso era sádico e cruel, como era perigoso e deixou mais da metade daquelas meninas com quem falei traumatizadas... elas se recusam a ser tratados como animais. Muitas dessas modelos estão sob a idade de 18 e claramente não estão preparadas para estar aqui

Suas reivindicações enviaram ondas de choque através do mundo da moda. O modelo britânico e a menina da capa da Vogue, Edie Campbell, 26, explicaram que esse tipo de tratamento é comum no mundo da moda.

Também provavelmente não é o exemplo mais chocante que eu ouvi. Eu testemunhei muitas coisas perturbadoras. Eu vi as garotas serem ordenadas para darem voltas em torno do estúdio. O problema com a moda é que é uma indústria muito informal. Os limites são cruzados e permite que as pessoas se comportem de formas que nunca seriam aceitas em qualquer outro ambiente de 'trabalho'. Como as meninas estão desesperadas pelo trabalho, elas são facilmente exploradas. É também um sistema fechado. Se você fala, você enfrenta a ameaça de nunca mais trabalhar. E é por isso que o que James está fazendo é tão corajoso e deve ser aplaudido

Outras modelos afirmaram que o abuso sexual também é um grande problema na indústria... e indústria cheia de modelos menores de idade. As principais modelos britânicas revelaram que sofrem regularmente tratamento degradante e humilhante nas mãos de diretores, agências e fotógrafos de elenco. Enquanto alguns relatam manipulação emocional e bullying, outros afirmam ter sofrido abusos físicos e mesmo sexuais no trabalho. Entre as histórias de horror estão a modelo que foi desenhada com um marcador permanente para mostrar quais partes de seu corpo eram 'gordas'; a modelo foi obrigada à correr em torno de um estúdio descalça até que ela entrou em colapso (assim como aconteceu com Tales Cotta); as outras modelos ficaram em uma sala por dez horas sem comida ou água; as modelos tiveram o cabelo cortado sem consentimento. Depois, há a história terrível da modelo que perdeu a sensação em seus dedos do pé depois de ter sida mantida o dia inteiro em sapatos que eram muito pequenos. A modelo londrina Rosalie Nelson, de 25 anos, vem modelando há seis anos e diz que ela perdeu a conta do tempo em que ela enfrentou abuso.

Eu segurei os pedaços cortados do meu cabelo sem ser perguntada se seria bom. Fui esfaqueada com agulhas e alfinetes; minha pele foi cortada e puxada por clipes. Estive em castings em Londres, onde existem centenas de modelos e apenas um punhado de cadeiras fornecidas. Às vezes, havia um distribuidor de água ou máquina de venda automática, mas muitas vezes não havia nada. Eu fui torturada por até dez horas, em um lugar onde nenhum alimento era fornecido. A mensagem subjacente é sempre que você não deve comer. Uma das minhas piores experiências veio em 2014 em uma grande agência de modelos do Reino Unido - que eu não vou nomear - onde eu, com um peso bom, fui informada para perder peso se quisesse trabalho. Fiz exatamente isso e perdi mais de dez quilogramas e duas polegadas de meus quadris. Quando eu voltei para ver esta agência, eles disseram que estava fazendo progresso, mas eles queriam que eu 'chegasse até o osso'. Eu não poderia imaginar ficar mais magra. Senti-me fisicamente e emocionalmente drenada. Se eu tivesse sido menos jovem e menos ingênua, eu poderia ter me afastado demais e ter evitado de causar mais danos

Falando sob o anônimato, outras modelos do Reino Unido afirmam terem sidas: bloqueadas em salas de audições e fundições, em uma ocasião por três horas; forçadas a trabalhar até ficarem tão exaustas que desmaiaram; e "envergonhadas" por agentes que se recusaram a chamá-las pelo nome, e sim, por apelidos ofensivos.

Quando um grupo de modelos, fraco após várias horas sem comida ou água, eles ordenam uma pizza ao estúdio onde eles estavam fazendo a audição, o diretor do elenco os chamou de 'porcos' e os enviou para casa, ficando a pizza com os chefes

Embora não possamos afirmar categoricamente que esses acontecimentos dos relatos finais ocorram na indústria da moda no Brasil, as denúncias basicamente contém as mesmas características de desumanização e abuso. Eu não ficaria surpreso se descobrissem um submundo de controle mental, exploração infantil e rituais bizarros nos bastidores brasileiros da moda.

Visto que Tales Cotta estava no centro dessa indústria, ficaria surpreso se houvesse inúmeras fotos do modelo escondendo um olho?



Visto as denúncias contra comportamentos sádicos de pessoas na indústria da moda, onde abuso, exploração e até tortura são desenfreadas, o sinal do um olho parece dizer que tudo isso é apenas a ponta do iceberg

Conclusão

Logo após a morte pública de Tales Cotta, a mídia se apressou em explicar seus problemas cardíacos. Muitos, na verdade, sequer tem certeza do que realmente causou aquele suposto mau súbito. O verdadeiro (ou forjado) motivo será revelado após a autópsia.

No entanto, abordando tudo o que foi relatado por modelos que viveram anos e anos nos bastidores da moda, percebemos que algo está terrivelmente errado. Bastou um pequeno impulso para modelos brasileiras denunciarem o que já havia sido relatado em outros países. Como de costume, a mídia não deu tanta atenção a isso.

Embora não possamos afirmar que Tales Cotta foi realmente uma vítima da elite que controla a indústria da moda, uma coisa é certa: sua morte teve influência do mundo sombrio com que lidava.

Em suma, há um leque de possibilidades. Aliás, lembremos que isso ocorreu no final de abril, uma época de morte e sacrifício (leia meu artigo sobre isso clicando aqui). Tales Cotta foi sacrificado para o São Paulo Fashion Week? Isso foi propositalmente testemunhado por milhões de pessoas para aumentar a potência mágica?

Não esqueça: Inteligência e Fé!

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