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James Gunn no Brasil: o Diretor que já foi Demitido Após Tuítes Sobre Abuso Infantil Serem Descobertos


O diretor de “Guardiões da Galáxia”, James Gunn, já foi demitido pela Disney após internautas exporem uma série de tuítes antigos nos quais ele fazia piadas de estupro e pedofilia. Sua atual visita ao Brasil reacende uma questão incômoda: até que ponto estamos dispostos a ignorar o imperdoável em nome do entretenimento?

Durante sua atual visita ao Brasil, James Gunn, diretor de sucessos como “Guardiões da Galáxia”, foi recebido com entusiasmo pelos fãs e pela imprensa. No entanto, essa recepção calorosa contrasta com um episódio controverso de seu passado, que muitos preferem esquecer.

Em 2018, Gunn foi demitido da Disney após postagens antigas em suas redes sociais contendo piadas perturbadoras sobre abuso infantil, escritas entre 2008 e 2012, virem à tona. Aqui estão alguns exemplos (aviso: conteúdo perturbador):






O tuíte acima continha um link para um vídeo de pedofilia. A postagem arquivada continha estes três comentários perturbadores.


Então, imagens de seu antigo site surgiram.

A legenda diz: “Fui a MUITAS festas temáticas. Para pegar um predador”.

Essas pessoas estão doentes.

Essas revelações geraram uma enorme reação pública. O então presidente do Walt Disney Studios, Alan Horn, anunciou oficialmente a demissão de Gunn, afirmando que “as ações e declarações ofensivas reveladas são indefensáveis ​​e inconsistentes com os valores do estúdio”.

Gunn se desculpou publicamente, apagou milhares de tweets e tentou minimizar o impacto, embora uma de suas próprias postagens tenha revelado que ele estava investigando seu histórico para se proteger.


Ele foi inicialmente demitido pela Disney e parecia ter caído em desgraça em Hollywood. No entanto, o que se seguiu revelou muito mais sobre os bastidores da indústria do entretenimento do que sobre o escândalo em si. A grande mídia rapidamente enquadrou a controvérsia como um conflito ideológico entre “liberais e conservadores”.

Manchete da CNN.

Manchete do ScreenRant.

Ao mesmo tempo, várias figuras influentes de Hollywood saíram em público em defesa do diretor, e uma petição online pedindo sua recontratação viralizou, alcançando mais de 200.000 assinaturas.

O movimento surtiu efeito. Poucos meses depois, Gunn foi discretamente reintegrado pela Disney após uma reunião com Alan Horn. Desde então, Gunn não apenas retomou seu papel como diretor de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, como também foi contratado pela concorrente Warner Bros. para escrever e dirigir “O Esquadrão Suicida” e, posteriormente, produzir a série “Eu Sou Groot”.

Em 2022, consolidando seu retorno, Gunn foi nomeado copresidente e coCEO da DC Studios, assumindo o comando criativo de todo o universo cinematográfico da DC.

Hoje, viajando pelo Brasil como uma celebridade aclamada, Gunn foi completamente “redefinido” pela indústria.

O Padrão se Repete


Em 21 de julho de 2018, o nome do ator e comediante Michael Ian Black começou a circular nas redes sociais após tuítes antigos e questionáveis ​​virem à tona, revelados por Michael Cernovich, o mesmo responsável por expor o passado de Gunn. Aqui estão alguns deles.





Apesar da controvérsia, Black, assim como Gunn, não sofreu grandes consequências.

Sua carreira permanece estável. Ele não foi “cancelado” pela indústria do entretenimento e continua trabalhando em projetos menores de comédia e dublagem para animação.

Conclusão

Assim como Michael Ian Black, Gunn alegou que seus tuítes não passavam de “humor negro”. Imagine alguém contando esse tipo de piada em qualquer ambiente social saudável: silêncio constrangedor, olhares perplexos e reações agressivas. No entanto, em Hollywood, esse tipo de “humor” não é apenas tolerado, mas normalizado.

Enquanto Gunn foi promovido meses após sua demissão, Black continuou a publicar livros infantis e a participar de produções cômicas, sem obstáculos à sua carreira. A mesma indústria que alega “proteger as crianças” perdoa e até recompensa aqueles que zombam de sua exploração. E esses casos não são isolados.

Por exemplo, o ator Will Ferrell participou de uma “esquete cômica” desconfortável envolvendo o aluguel de crianças palhaças e referências a abusos. Dan Harmon, cocriador de “Rick e Morty”, produziu um vídeo “cômico” no qual simula o estupro de um bebê. Tudo isso é documentado e ignorado pela mídia de massa.

Pedófilo.

Quando chega ao ponto em que diversas figuras públicas com acesso a crianças, como autores de livros infantis, diretores de grandes franquias e líderes de estúdios, compartilham esse tipo de conteúdo e continuam impunes, é um sinal de que o problema é sistêmico. A pergunta que permanece, mesmo neste momento em que Gunn sorri para as câmeras no Brasil: quantas dessas piadas eram apenas “piadas”? E quantas são apenas a superfície de algo muito mais sombrio?


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